24 de fev. de 2022

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Mulheres modernas retomam atividades do tempo da 'vovó'

Costurar, cozinhar e ter filho com a ajuda de parteira são escolhas. Psicóloga disse que gesto é uma resistência a mundo globalizado.

Alex Araújo e Raquel Freitas Do G1 MG
3 comentários
Costurar uma roupa rasgada, ou até mesmo fazer uma novinha em folha, dar bainha, pregar um botão, preparar o jantar para o marido e escolher dar à luz em casa não são mais tarefas feitas apenas pelas vovós. Mulheres do século XXI, que têm curso superior e trabalham fora, também desempenham cada vez mais essas atividades.
Laura Riz com as alunas Cristiane Cicarini, Eloiza Macedo e Liliane Colen. (Foto: Alex Araújo/G1)Laura Riz com as alunas Cristiane Cicarini, Eloiza Macedo e Liliane Colen. (Foto: Alex Araújo/G1)
É o caso da administradora de empresas Cristiane Cicarini, de 30 anos, casada há seis anos. Ela faz o curso de modelagem, corte e costura na escola Laurarizcursos em belo horizonte Belo Horizonte. Cristiane disse que se interessou pela empreitada porque é uma forma de manter o que era feito tradicionalmente pela mãe e avó. “Minha mãe ficou tão satisfeita quando eu fui fazer o curso que me deu uma máquina de costura”. Cristiane contou ainda que o marido também se animou com a iniciativa da mulher. “Ele mandou fazer etiquetas [de pano] com o meu nome para serem colocadas nas roupas que eu fizer”, disse. Com 12 aulas, ela já criou cinco peças, inclusive a que usava na entrevista.
Grupo no curso de corte e  costura (Foto: Alex Araújo/G1)Cristiane Mesquita, Eloiza Macedo, Laura Riz, Cristiane Cicarini e Liliane Colen no curso de corte e costura. (Foto: Alex Araújo/G1)
A colega de curso, a bióloga Eloiza Macedo, de 43 anos, também é casada e trabalha fora, mas arrumou um espacinho na agenda profissional para aprender a costurar. “Voltar às origens é muito bacana. Além disso, com o que fazemos, mantemos o nosso próprio estilo. Lembro da minha tia e da minha sogra que faziam moldes com jornais. Hoje, eu faço com papel craft”. Eloiza disse que, antes das aulas, sequer sabia pegar na agulha. Com o aprendizado, já tem quatro peças produzidas. Para o marido, pretende fazer camisas e bermudas. “Ele acha tudo lindo”, disse Eloiza, referindo-se às roupas que costurou. O marido também apoia a iniciativa da mulher e deu para ela uma máquina de presente. Já a fonoaudióloga Cristiane Mesquita, de 32 anos, herdou da avó uma máquina de costura, e também se sente à vontade em meio aos tecidos, agulhas e botões. “Desde pequena eu sempre gostei de fazer roupinhas para as minhas bonecas. Agora estou fazendo as minhas”. Em seis aulas, Cristiane já criou duas peças e disse que quer costurar roupas para o marido pedalar. “Ele me apoia”.

Um comentário:

Anônimo disse...

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